Coração Imaculado de Maria,
livrai-nos da maldição do aborto!

DECLARAÇÃO DA ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA DE BUENOS AIRES SOBRE O ABORTO PROVOCADO

A ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA DE BUENOS AIRES

EXPRIME À COMUNIDADE SUA OPINIÃO SOBRE O

ABORTO PROVOCADO

Cumpre com isso um dos objetivos fundamentais explicitados em seus Estatutos, que é “exprimir opinião sobre assuntos de interesses transcendentes, relacionados com as ciências médicas, conexas ou afins”.

A VIDA HUMANA COMEÇA COM A FECUNCAÇÃO, isto é um fato científico com demonstração experimental; não se trata de um argumento metafísico ou de uma hipótese teológica. No momento da fecundação, a união do pró-núcleo feminino e masculino dão lugar a um novo ser com sua individualidade cromossômica e com a carga genética de seus progenitores. Se não se interrompe sua evolução, chegará ao nascimento.

COMO CONSEQÜÊNCIA, TERMINAR DELIBERADAMENTE COM UMA VIDA HUMANA É INACEITÁVEL. Representa um ato contra a vida, pois a única missão de qualquer médico é proteger e promover a vida humana, nunca destruí-la. Esta convicção está guardada na cultura mundial e mui notavelmente no Juramento Hipocrático. Sendo o direito à vida o primeiro dos direitos personalíssimos, toda legislação que autorize o aborto é uma negação destes direitos e, portanto, da própria Medicina.

COM OS AVANÇOS TECNOLÓGICOS ATUAIS EM REPRODUÇÃO HUMANA para combater a mortalidade perinatal, salvando fetos e recém-nascidos enfermos, resulta um absurdo a destruição de um embrião ou feto.

UTILIZA-SE COMO ARGUMENTO PARA PROMOVER O ABORTO o crescimento desmedido da população mundial, que impediria o desenvolvimento econômico dos povos. A esse respeito, cabe assinalar que os cálculos realizados não se cumpriram, e que o desenvolvimento econômico deve dirigir-se a buscar novos canais de produção. Também se utiliza para promover o aborto legalizado a maior morbimortalidade materna do aborto clandestino. Deve-se pontualizar que, se bem que a morbimortalidade materna seja maior neste último, não é exclusiva dele, pois o dano é inerente ao próprio procedimento de interrupção intempestiva e artificial da gravidez.

HÁ EXPERIÊNCIA MUNDIAL DE QUE A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NÃO ACABA COM O CLANDESTINO, pois é um procedimento que se prefere ocultar. A diminuição de mortes maternas esperada com a legalização será acompanhada de maior número de abortos, ou seja, maior número de mortes fetais. Há experiência mundial de que a legalização do aborto segue a legalização da eutanásia em recém-nascidos.

Esta declaração foi aprovada pelo Plenário Acadêmico da Academia Nacional de Medicina em sua Sessão privada de 28 de julho de 1994.

Acad. MARIO A. COPELLO

SECRETÁRIO GERAL

 

Compartilhe

Deixe um comentário