Ser pai de um anencéfalo é algo especial

(experiência pessoal de Antoninho Tatto)
30/07/2004
(http://www.catolicanet.org.br/noticias/noticias_integra.asp?cod=1&codigo_noticias=32142&edtoria=1)

“Quando o nosso Rafael nasceu anencéfalo, quanta alegria por vê-lo! Quanta alegria quando o registramos, recebeu um nome, teve direito à cidadania. Quanta alegria quando o batizamos! Como ficamos tristes quando nos deixou, dois dias e algumas horas depois! Hoje fica a linda lembrança de um ser que foi respeitado, amado intensamente e do dever cumprido. Por mais que nos tenham dito que poderíamos ter feito o aborto, que a lei permitia, teria sido muito triste se tivéssemos cedido.Como é bom saber que tivemos mais um neto, o Rafael! Fábio, Kátia, vocês não sentem alegria por terem sido padrinhos de um anencéfalo? Que mais gente tenha esta oportunidade única. Ser padrinho normal, ser pai normal é fácil e prazeiroso. Ser pai, avô, padrinho de um anencéfalo, creiam, é algo especial. Viva a vida! “

Antoninho Tatto
tatto@tatto.com.br

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