(o engodo feminista…)

Certa vez uma professora, em data próxima ao dia das mães, resolveu passar para os alunos a tarefa de fazer uma redação com o tema “Mãe, só tem uma“.

Um deles, órfão de mãe, escreveu ter sido educado pelo pai e pela madrasta. Esta, apesar de ser boa, não se comparava à falecida mãe. E isso porque “mãe, só tem uma”.

Outro aluno contou o quanto sua mãe se esforçava por competir com os homens no mercado de trabalho. Amontoava os empregos fora de casa e quase não tinha tempo de dar atenção aos filhos. É verdade que ela havia contratado uma empregada para ficar no seu lugar, mas não era a mesma coisa. E isso porque “mãe, só tem uma”.

Um terceiro aluno, com pouca inspiração, contou que sua mãe, ao receber visita na sala, mandou que ele fosse até à cozinha buscar duas garrafas de guaraná. Ao abrir a geladeira, o menino voltou correndo e disse: “Mãe, só tem uma!”.

A anedota acima mostra o papel insubstituível que a mulher desempenha no lar, e o prejuízo que a família sofre quando os filhos se vêem educados por dois pais, e não por um pai e uma mãe. Ao buscar desesperadamente por uma “realização profissional” fora de casa, a mulher está desvalorizando sua função única de mãe e rainha do lar. Isso é o que ilustra muito bem o poema “MÃE”, de Cora Coralina, célebre poetisa de Goiás:

Renovadora e reveladora do mundo
A humanidade se renova no teu ventre.
Cria teus filhos,
não os entregues à creche.
Creche é fria, impessoal.
Nunca será um lar
para teu filho.
Ele, pequenino, precisa de ti.
Não o desligues da tua força maternal.
Que pretendes, mulher?
Independência, igualdade de condições…
Empregos fora do lar?
És superior àqueles
que procuras imitar.
Tens o dom divino
de ser mãe
Em ti está presente a humanidade.

(extraído da página 171 do livro VINTÉM DE COBRE; meias confissões de Aninha, 4ª edição, Editora UFG, 1987)

Ao sair de casa para “competir” com o marido (ao invés de ficar para “cooperar” com ele), a mãe de família está, sem o saber, atendendo a um dos anseios do Relatório Kissinger, a cartilha do imperialismo contraceptivo dos Estados Unidos. Vejamos o que diz esse documento na página 151:

A condição e a utilização das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são de extrema importância na redução do tamanho da família. Para as mulheres, o emprego fora do lar oferece uma alternativa para o casamento e maternidade precoces, e incentiva a mulher a ter menos filhos após o casamento… As pesquisas mostram que a redução da fertilidade está relacionada com o trabalho da mulher fora do lar…

Em resumo: mulheres trabalhando fora de casa significa menor número de filhos. Assim, o Brasil fica com menos brasileiros. E oferece menor ameaça para a segurança e os interesses externos do Tio Sam.

Anápolis, 23 de setembro de 2001

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

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