(a escravidão legal e o aborto legal nos Estados Unidos)
Hoje faz 30 anos que a Suprema Corte dos Estados Unidos, em sua histórica sentença “Roe versus Wade“, declarou que a criança por nascer não é pessoa. Isso aconteceu em 22 de janeiro de 1973. Estava instaurado o aborto legal em todo o território estadunidense.
No século anterior, em 1857, a sentença “Dred Scott” havia declarado que o negro não era pessoa. Estava confirmada a escravidão legal em todo o território estadunidense.
O quadro comparativo a seguir foi publicado no jornal Washington Post, como matéria paga, pela associação Women for the Unborn (Mulheres em favor do não nascido).
A ESCRAVIDÃO SENTENÇA DRED SCOTT DE 1857 |
O ABORTO SENTENÇA ROE V. WADE DE 1973 |
Sete Magistrados votaram a favor, O negro não é pessoa,
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Sete Magistrados votaram a favor, O não nascido não é pessoa,
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Mesmo que possua um coração e um cérebro e biologicamente seja tido como humano, um escravo não é pessoa perante a lei. A sentença Dred Scott do Supremo Tribunal dos Estados Unidos o afirma claramente. Por conseguinte pode-se comprar, vender e matar o escravo.
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Mesmo que possua um coração e um cérebro e biologicamente seja tida como humana, a criança não nascida não é pessoa perante a lei. O Supremo Tribunal dos Estados Unidos o afirmou claramente. Por conseguinte o não nascido pode ser destinado à morte ou deixado em vida.
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Um homem de raça negra só adquire a sua personalidade jurídica ao ser posto em liberdade. Antes disto, não nos devemos preocupar com ele, pois não tem direitos perante a lei. |
Um bebê só adquire personalidade jurídica ao nascer. Antes disto, não nos devemos preocupar com ele, pois não tem direitos perante a lei.
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Se você julga que a escravidão é má, ninguém obriga você a ter um escravo. Mas não imponha sua Moral aos outros. A escravidão é legal.
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Se você julga que o aborto é mau, ninguém obriga você a cometê-lo. Mas não imponha sua Moral aos outros. O abortamento é legal.
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Todo homem tem o direito de fazer o que queira com aquilo que lhe pertence.
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Toda mulher tem o direito de fazer o que queira com o seu pró- rio corpo.
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Acaso não será a escravidão mais humanitária? Afinal o negro não tem o direito de ser protegido? Não é melhor ser escravo do que ser enviado, sem preparo e experiência, a um mundo cruel?
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Acaso não será o aborto mais humanitário? Afinal não têm todos os bebês o direito de ser desejados e amados? Não é melhor que a criança jamais chegue a nascer do que enfrentar, sozinha e sem amor, um mundo cruel?
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(Fonte: BETTENCOURT, Estêvão. Brasil, recordista mundial de abortos. Pergunte e Responderemos. Rio de Janeiro: Lumen Christi, ano 31, n. 338, jul. 1990, p. 321-323.).
Anápolis, 22 de janeiro de 2003
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis