O título acima pode parecer exagerado ou falso. Mas não é.
Que você diria de uma injeção que fizesse o coração sadio parar de bater?
…de um comprimido que fizesse os pulmões sadios pararem de respirar?
…de uma pomada que fizesse o cérebro sadio parar de pensar?
Ninguém diria que tais drogas são remédios. São venenos, no sentido próprio da palavra. Remédios servem para curar distúrbios de saúde. Os venenos, ao contrário, atrapalham o bom funcionamento do organismo. Prejudicam a saúde e, eventualmente, podem causar a morte.
Toda substância tomada com o fim de paralisar o funcionamento de um órgão sadio é, por conseguinte, um veneno.
Apliquemos a importante conclusão acima ao caso seguinte.
Uma mulher está com o aparelho reprodutor em perfeito funcionamento. A cada mês a hipófise envia ao ovário um hormônio chamado FSH (hormônio folículo-estimulante), que causa o amadurecimento de um óvulo. O óvulo amadurecido é lançado na cavidade abdominal e capturado pela trompa de Falópio, que, com seus cílios, carrega-o em direção ao útero, à espera de ser fecundado por algum espermatozóide. Não havendo fecundação, o óvulo se degenera, e o revestimento interno do útero (endométrio), que estava cheio de vasos sangüíneos preparados para acolher a criança, descama-se. Tal sangramento é conhecido como menstruação. No mês seguinte, a hipófise enviará o sinal químico para o outro ovário, causando uma nova ovulação. Se o óvulo não for fecundado por um espermatozóide, novamente ocorrerá uma menstruação.
Tudo está funcionando bem. Ovulação e menstruação. Ovulação e menstruação…
De repente, a mulher sadia deste exemplo passa a tomar pílulas contendo dois hormônios: estrógeno e progesterona. Tais hormônios vão para a corrente sangüínea e dão à hipófise uma informação falsa: a mulher está grávida! Enganada por esse falso sinal químico, a hipófise deixa de enviar o FSH para o ovário. Por quê? Porque uma mulher grávida não ovula. Assim os ovários, que estavam funcionando bem, ficam paralisados.
A pílula anticoncepcional, tomada com o fim de paralisar o funcionamento dos ovários sadios, é um veneno.
O organismo da usuária da pílula está sempre vivendo uma gravidez falsa, esperando o nascimento de um bebê que não existe. Obviamente tal estado é antinatural.
Como as glândulas de nosso sistema endócrino estão intimamente interligadas, ao tomar hormônio artificialmente, a mulher desequilibra todo o organismo.
O efeito venenoso da pílula vai além da paralisação dos ovários.
Eis uma lista rápida dos danos sofridos pelas mulheres usuárias de pílulas anticoncepcionais:
— doenças circulatórias: varizes, tromboses cerebrais e pulmonares, tromboflebites, trombose da veia hepática, enfarto do miocárdio
— aumento da pressão arterial
— tumores no fígado
— câncer de mama
— problemas psicológicos, como depressão e frigidez
— obesidade
— manchas de pele
— cefaléias (dores de cabeça)
— certos distúrbios de visão
— aparecimento de caracteres secundários masculinos
— envelhecimento precoce
Agora, a triste notícia: o Ministério da Saúde, ao invés de cuidar da saúde das mulheres, vai envenená-las. A partir de março de 2001, uma soma considerável do dinheiro de nossos impostos será usada para distribuir venenos anticoncepcionais às usuárias do SUS. A medida pretende “beneficiar” (?) cerca de 1,7 milhão de mulheres. Vejamos:
Brasília – O Ministério da Saúde vai distribuir a partir março contraceptivos, entre pílulas, ampolas de injetáveis, DIU e diafragmas, para atender mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o País. A medida, que beneficiará cerca de 1,7 milhão de mulheres, tem o objetivo de suprir a baixa oferta de métodos contraceptivos nos hospitais públicos e facilitar o planejamento familiar.
A meta do governo é atender, só este ano, mais de 3 milhões de mulheres com métodos contraceptivos. Em 2001, a projeção é atingir a totalidade das usuárias do SUS, ou seja, 4,8 milhões de mulheres. No ano passado, o governo também distribuiu 6 milhões de preservativos masculinos para uso em programas de planejamento familiar. A partir de março, serão distribuídos 6,2 milhões de pílulas, 582 mil ampolas de injetáveis, 158 mil unidades de DIU e 30 mil diafragmas.
(Fonte: Agência Estado, 25 de janeiro de 2001 – 18h 56min – Governo vai distribuir contraceptivos via SUS)
Anápolis, 4 de fevereiro de 2001
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anapolis