O Partido dos Trabalhadores (PT) sempre foi, desde a sua fundação, o maior defensor brasileiro da legalização do aborto. A eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, amigo íntimo do ditador cubano Fidel Castro, parece ter propiciado ao Partido abrir uma nova frente na luta contra os inocentes: a preparação de um pessoal apto a provocar abortos no Brasil.

Até início de fevereiro de 2003, a página oficial do PT (www.pt.org.br) exibia a seguinte janela “pop-up”:

pop cuba

Como se percebe, a ilha presídio é apresentada como um paraíso tropical. A estrela vermelha do PT, símbolo internacional do comunismo, combina perfeitamente com a estrela que aparece na bandeira cubana. No edital encontram-se os detalhes: são oferecidas, ao todo, dez bolsas de estudo (cinco para homens e cinco para mulheres), com a idade máxima de 25 anos. Para as candidadas, exige-se exame negativo de gravidez.

É louvável a oferta de bolsas de estudo. Mas por que Medicina? E por que justamente em Cuba? Ao que parece, o PT pretende investir em gente jovem, capaz de aprender na Universidade Latino-americana de Medicina (Cuba) tanto a ideologia marxista quanto as mais modernas técnicas de trucidar crianças. Depois de alguns anos, deverão retornar ao Brasil dez profissionais altamente habilitados em acabar com o “preconceito”, ainda presente em nossa classe médica, de que a vida do nascituro é inviolável.

Para quem acha que tal suspeita é exagerada, convém examinar as estatísticas oficiais sobre a prática do aborto em Cuba:
http://www.sld.cu/anuario/anu01/cs78.htm

 

INDICADORES SELECCIONADOS SOBRE ABORTOS INDUCIDOS
1975, 1980 – 2001

 

AÑOS

ABORTOS INDUCIDOS

TOTAL

POR 
1000
MUJERES *

POR
100
PARTOS

POR 
100
EMBARA-
ZADAS

1975

126 107

57.4

65.4

39.5

1980

103 974

42.1

76.1

43.2

1981

108 559

43.0

79.6

44.3

1982

126 745

50.5

79.3

44.2

1983

124 791

48.7

75.9

43.4

1984

139 588

53.3

84.1

45.7

1985

138 671

55.0

83.6

43.3

1986

160 926

50.6

96.6

49.1

1987

152 704

47.5

84.6

45.8

1988

155 325

48.3

81.8

45.0

1989

151 146

46.8

81.0

44.7

1990

147 530

45.6

78.3

43.9

1991

124 059

38.3

78.4

43.9

1992

111 107

33.8

70.0

41.1

1993

86 906

26.6

56.6

36.0

1994

89 421

27.4

60.2

37.5

1995

83 963

25.6

56.6

36.0

1996

83 827

25.9

59.3

37.1

1997

80 097

24.8

52.0

34.1

1998

75 109

22.8

49.3

32.9

1999

80 037

24.3

52.4

32.0

2000

76 293

23.0

52.7

34.5

2001**

69 563

20.6

49.8

33.2

* Mujeres entre 12 y 49 años de edad
** Provisional

Os dados acima são espantosos. O governo cubano não se envergonha sequer de apresentar uma tabela onde se lê que mais de um terço das gravidezes (“embarazos”) costumam terminar em aborto provocado (“inducido”)! A cada ano, cerca de dois por cento das mulheres em idade fértil praticam um aborto! Em um ambiente onde o aborto é tão comum, os estudantes logo aprenderão a praticá-lo. E ao regressarem, ensinarão nossos profissionais de Medicina a fazerem o mesmo.

Deus se compadeça de nós.

Anápolis, 30 de março de 2003.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

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