Coração Imaculado de Maria,
livrai-nos da maldição do aborto!

Há quem se assuste ao ouvir dizer que elas existem. Alguns perguntam se realmente são mulheres. Outros afirmam sem pestanejar: não são mulheres, são monstros. Quem são elas? São pessoas do sexo feminino que se associam para defender a legalização do aborto. No Brasil elas se reúnem em dois importantes grupos de pressão: o CFEMEA (Centro Feminista de Estudos e Assessoria) e o CDD (Católicas pelo Direito de Decidir).

Que é o CFEMEA? É uma entidade “feminista” que luta em favor do aborto, da esterilização, da união de homossexuais, da descriminalização do adultério, do hedonismo sexual nas escolas e da dissolução da família. E tudo isso em nome das mulheres brasileiras, como se fossem representantes do seu pensamento.

Um exemplo: no dia 7/12/95 foi impresso um o “Informe aos Parlamentares n.º 9” intitulado: “Carta aberta das mulheres [sic] ao Congresso Nacional“. Era um panfleto contra o direito à vida “desde a sua concepção”, defendido pelo projeto de emenda constitucional 25A/95, do deputado Severino Cavalcanti. Veja como elas falam no corpo do texto: “Parlamentar, no dia 12 [o dia em que seria votado o PEC 25A/95] afirme seu compromisso com a vida das mulheres. As mulheres brasileiras contam com seu apoio. Somos 51% do eleitorado deste país e seremos 20% das candidatas na próxima eleição. (…) A PEC 25/95 põe em risco a vida das mulheres. Por este motivo reivindicamos seu empenho para rejeitá-la“. Pergunte às feministas do CFEMEA se elas foram eleitas pelas mulheres brasileiras para serem suas porta-vozes.

O “trabalho” feito por elas é impressionante pela sua organização e eficiência. Trabalham diariamente entre os parlamentares, fazendo pressão e oferecendo os mais variados “serviços” na área legislativa: organização de seminários, elaboração de projetos de lei, de pareceres, de pronunciamentos etc. Uma pergunta para reflexão: quem de nós, que luta em favor da vida, dispõe de tempo para freqüentar o Congresso diariamente? Os cidadãos “normais” têm suas obrigações diárias com a família e o emprego. E elas? Parece que não têm outra ocupação…Ou será que esta ocupação é remunerada? Será que trabalhar no CFEMEA já é um bom emprego?

Um esclarecimento a esta questão encontramos no próprio boletim do CFEMEA. Vejamos, por exemplo, a edição de junho de 1995, página 2. Na ficha editorial, no fim de tudo, está escrito: “Apoio: Fundação Ford e Fundação Mc Arthur Apoio Encarte Fêmea Pequim 95: Fund. Mc Arthur e FNUAP” O “Guia dos Direitos da Mulher”, publicado pelo CFEMEA, também aparece com os seguintes patrocinadores na primeira página (contracapa): UNICEF, FNUAP, UNIFEM, Fundação Ford e Fundação Mc Arthur. Agora fica fácil explicar com que dinheiro elas percorrem o Brasil, promovem seminários e conferências, imprimem livros e panfletos, realizam pesquisas no Congresso, e ainda obtêm um bom espaço nos meios de comunicação social.

As “Católicas pelo Direito de Decidir” (CDD) são a versão brasileira da organização americana “Catholic for Free Choice” (CFFC). Esta entidade feminista foi fundada em 1973 (o ano da legalização do aborto nos Estados Unidos) a fim de confundir a opinião pública. As mulheres que a integram se dizem católicas e, ao mesmo tempo, defensoras do direito de “decidir”. Decidir o que? Decidir dar à luz? Este direito nunca foi negado pela lei. O que elas defendem é o direito de matar o filho antes de dar à luz. Evidentemente tal associação não é nem nunca foi católica. Mas o rótulo é importante, a fim de que pareça que a Igreja Católica está dividida, que nem todos dentro dela defendem a vida. Como se vê, é um movimento que prima pela falsidade e astúcia peculiar aos “filhos das trevas”. Adivinhem de onde elas recebem dinheiro para manter tal campanha infame?

Uma das fontes é a Fundação Ford, que também contribui com o CFEMEA. Abaixo um quadro das contribuições financeiras da referida Fundação às mulheres pró-morte brasileiras no ano de 1994:

Entidade beneficiada 
Projeto
Valor (em dólares)
Católicas pelo Direito de Decidir 
São Paulo – Brasil
Para consolidar uma rede de saúde reprodutiva e direitos reprodutivos da mulher
50.000 
Centro Feminista de Estudos e Assessoria – CFEMEA
Para monitoração política e programa de educação sobre Direitos Reprodutivos 
175.000

[Fonte: New York – Civil Rights. Citado pelo boletim da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, jul/out/96, ano IV, nº 20, p.9]

Anápolis, 10 de novembro de 1996.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

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