O aborto e a vacina contra COVID-19

(“Ai daquelas que estiverem grávidas” – Mt 24,19)

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA)[1] do governo britânico possui um esquema chamado “Cartão Amarelo”[2], que coleta reações adversas (ou efeitos colaterais) de drogas, incluindo as vacinas. Com base nos dados desse esquema, Dra. Tess Lawrie, diretora da Consultoria de Medicina Baseada em Evidência[3] em Bath, Inglaterra, escreveu um “relatório preliminar urgente”[4] solicitando à Dra. June Raine, diretora executiva da MHRA a cessação da vacinação contra COVID-19 naquele país até que uma investigação completa sobre as reações adversas seja realizada. O relatório, de 9 de junho de 2021, chama atenção para o elevado número de mortes (ao todo 1.253) e reações adversas (ao todo 888.196) atribuídas à vacina anticoravírus entre 24 de janeiro e 26 de maio. As reações adversas são classificadas em seis grupos: A) sangramentos, coagulações e reações isquêmicas; B) reações do sistema imunológico; C) reações de dor; D) reações neurológicas; E) reações envolvendo perda de visão, audição, fala ou olfato; F) reações na gravidez.

Neste último grupo estão os “abortos espontâneos”, cujo número (ao todo 150) pareceu alto em relação à pequena proporção de mulheres grávidas vacinadas. Embora o relatório seja preliminar e não exaustivo, a impressão de Dra. Lawrie é que as reações não se limitaram a nenhuma marca (AstraZenenca, Pfizer e Moderna) ou tipo de vacina (RNAm e DNA) em uso no Reino Unido. A autora está ciente das limitações de seu relatório e sabe que nem todos os efeitos relatados podem ser necessariamente causados pela vacina. No entanto, segundo ela,

… é evidente que tais produtos [da vacina] na corrente sanguínea são tóxicos para seres humanos. É necessária uma parada imediata do programa de vacinação, enquanto se empreende uma análise completa e independente para investigar a extensão total dos danos, que o Cartão Amarelo do Reino Unido sugere incluir tromboembolismo, doença inflamatória multissistêmica, supressão imunológica, autoimunidade e anafilaxia, bem como potenciação dependente de anticorpos.

E acrescenta:

Os dados existentes do Cartão Amarelo cobrindo um período de pouco menos de cinco meses indicam que a extensão da morbidade e mortalidade associadas às vacinas COVID-19 não tem precedentes.

[…]

Além disso, é necessária avaliação e discussão urgente de especialistas independentes para verificar se as novas vacinas podem estar causando mutações genéticas entre os destinatários, conforme sugerido pela ocorrência de doenças genéticas em geral extremamente raras, como o distúrbio de dor extrema paroxística (PEPD).

O virologista francês Luc Montagnier, que em 1983 descobriu o vírus da AIDS e em 2008 recebeu o prêmio Nobel de Medicina, tem alertado sobre o perigo das vacinas de RNA mensageiro: “Corremos o risco de ter efeitos absolutamente imprevisíveis. Estamos brincando de aprendiz de feiticeiro!”[5]. Montagnier não é contra o princípio da vacinação, mas afirma: “Não sabemos nada sobre as vacinas de RNA mensageiro e seus efeitos a longo prazo”.

O governo dos Estados Unidos tem um Sistema de Notificação de Efeitos Adversos de Vacinas (VAERS)[6], que é gerenciado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)[7] e pela Administração de Alimentos e Drogas (FDA)[8]. Tanto o CDC como a FDA são agências do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS)[9]. Qualquer pessoa pode obter dados específicos sobre as notificações do VAERS usando o sistema CDC Wonder[10]. Um sítio privado chamado OpenVAERS[11] compila e publica periodicamente os dados do VAERS. Até 7 de julho de 2021, tinham sido relatadas 9.048 mortes e 985 abortos ocorridos após (e possivelmente por causa de) a vacinação. Entre as muitas reações adversas, haviam sido notificados 2.200 casos de miocardite ou pericardite. O próprio CDC admitiu que a ligação entre a vacina e os casos de inflamação do coração (sobretudo em homens jovens) é mais forte do que se pensava[12] e marcou uma “reunião de emergência” para analisar o assunto[13]. Os casos ocorreram após a segunda dose de aplicação de vacinas da Pfizer-BioNTech e Moderna, justamente aquelas que usam RNA mensageiro.

No Brasil, a subnotificação é grande. Até o dia 4 de julho de 2021, a ANVISA havia recebido um total de 7.563 notificações de efeitos adversos relativos às vacinas COVID-19, dentre eles 14 abortos e 552 casos de “desfecho fatal / óbito”[14]. Enquanto isso, os brasileiros passam horas em uma fila para serem vacinados, na esperança de que essa droga experimental os torne imunes ao coronavírus. E um projeto de lei, já aprovado pelo Senado, tramita agora na Câmara (PL 1674/2021) com a intenção de criar o Certificado de Imunização e Segurança Sanitária (CSS), uma espécie de passaporte sem o qual os não vacinados poderão ser impedidos de entrar em locais públicos ou privados. Ligue para o Disque Câmara – 0800 0 619 619 – para solicitar que os deputados rejeitem o Projeto de Lei 1674/2021. A ligação é gratuita.

Senhores deputados, votem contra o PL 1674/2021, que pretende instaurar a ditadura sanitária em nosso país.

Anápolis, 15 de julho de 2021.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz.

Presidente do Pró-Vida de Anápolis.



[1] Em inglês: “Medicines and Healthcare products Regulatory Agency” (MHRA). Corresponderia à nossa ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

[2] Em inglês: “Yellow Card” (https://yellowcard.mhra.gov.uk)

[3] Em inglês: “Evidence-based Medicine Consultancy Ltd”

[6] Em inglês: “Vaccine Adverse Event Reporting System” (VAERS). Ver: https://vaers.hhs.gov/

[7] Em inglês: “Center for Disease Control and Prevention” (CDC)

[8] Em inglês: “Food and Drug Administration” (FDA).

[9] Em inglês: “Department of Health and Human Services” (HHS). Corresponde ao nosso Ministério da Saúde.

Compartilhe

Deixe um comentário